As moléculas na superfície são atraídas umas às outras por uma energia tão forte que também podem ser muito facilmente atraídas pelas moléculas dos líquidos. Como resultado, estes materiais são relativamente fáceis de impregnar e, portanto, de unir. Os materiais de elevada energia superficial possuem energias superficiais na ordem das 100s ou 1000s de dynes/cm e incluem muitos metais e o vidro.
Tudo é relativo. Algures entre as películas perfeitamente impregnadas e as gotículas perfeitamente esféricas, definimos a energia superficial média. Estes são materiais que se situam, normalmente, entre 36 dynes/cm e cerca de 300 dynes/cm. Muitos plásticos de engenharia possuem energias superficiais neste intervalo, assim como materiais naturais, como a madeira, a pedra ou o betão.
As moléculas na superfície de materiais com baixa energia superficial estão muito bem tal e como estão. Há muito pouca atração em relação a qualquer molécula, especialmente as moléculas dos adesivos. Os materiais com uma energia superficial abaixo de 36 dynes/cm são considerados de baixa energia superficial e são muito difíceis de unir. Estes incluem os plásticos de poliolefina, como o polipropileno e o polietileno, bem como superfícies "não aderentes", como o politetrafluoretileno (PTFE).
Relembrar as categorias de colagem do material e o leque de energias superficiais para cada uma (imagem à direita). Em relação a cada uma destas categorias, vamos explorar as energias superficiais para tipos de materiais comuns.
Os plásticos de baixa energia superficial são geralmente moles, de baixa densidade e possuem um ponto de fusão baixo. Estes materiais de baixa energia superficial colam-se uns aos outros e repelem líquidos, tornando-os difíceis de unir. A 3M concebeu adesivos e fitas que funcionam, mas há muito menos opções entre as quais escolher.
Os plásticos de engenharia são muito comuns na indústria de fabrico: são de baixo custo, robustos e resistentes, mas também são leves e fáceis de moldar em formas complicadas, de acordo com necessidades específicas. Os plásticos de engenharia possuem energias superficiais mais elevadas do que os plásticos de baixa energia superficial pelo que mais facilmente as fitas e adesivos conseguem impregnar-se e colar.
Trata-se de um grupo alargado e variado: basicamente, inclui muitas coisas que possuem energias superficiais mais elevadas do que os plásticos, mas energias superficiais mais baixas do que os metais. Esta categoria inclui tecnologias antigas como o vidro, a cerâmica e o betão, bem como materiais naturais como a madeira, o couro e os têxteis. Os materiais tradicionais são relativamente fáceis de unir, mas cada um deles tem as suas próprias considerações.
Os metais são resistentes e têm um bom desempenho numa vasta gama de temperaturas e ambientes. Possuem energias superficiais muito elevadas e estão aptos ao contacto com líquidos pelo que são muito fáceis de impregnar. A maioria dos adesivos e das fitas adere à maioria dos metais, pelo que sempre que pretender colar metal, tem ao seu dispor uma grande variedade de opções de adesivos.
Precisa de ajuda para encontrar o produto certo para o seu projeto? Contacte-nos se precisar de aconselhamento acerca de produtos, aplicações ou aspetos técnicos, ou se pretender colaborar com um especialista técnico da 3M, ou telefone-nos para o número 213 134 606.
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